No debate nem o atual prefeito Fabio Branco do PMDB que perdeu as eleições, nem o Alexandre Lindenmeyer do PT que venceu, me pareceram preocupados em expor seu plano de governo. Julio Martins, que há anos vinha se reelegendo como vereador e portanto conhecedor dos problemas do município, mostrou-se mais preparado na minha opinião. Isto ficou evidenciado no debate inclusive foi dito por muitas pessoas que o assistiram. Seu partido, o PC do B, fez uma campanha fraca em termos de propaganda eleitoral e as pesquisas o apontaram com um índice baixo de aprovação influenciando o povo, que se baseia quase sempre em pesquisas. Embora gostassem de suas propostas, os eleitores queriam ver a disputa entre os favoritos. Muitos gostaram do pronunciamento do Julio, mas não votaram nele porque não ia fazer frente e ainda tirar votos dos favoritos. Este tem sido, de modo geral,os problemas que nós, brasileiros, temos ao nos basearmos em pesquisas e apreciarmos uma disputa sem analisarmos as propostas dos candidatos.
Quanto ao atual prefeito, Fabio Branco, na minha opinião fez um governo aceitável, mas não resolveu problemas pontuais no município, alem é claro do desgaste natural de quem governa por tanto tempo. Problemas nas áreas como educação, saúde, transporte e o combate a violência todo nosso país tem e dependem também de outros órgãos governamentais para serem solucionados.
Quanto ao Alexandre Lindenmeyer, deputado estadual, advogado renomado, espero que ao governar a partir de 2013 aproveite o que houve de positivo do atual governo, atuando no que precisa ser melhorado e não considere Rio Grande uma terra arrasada que tenha de mudar tudo. Como cidadão e eleitor vou ficar atento, a começar por quem vier a fazer parte de sua gestão. Espero que não convide pessoas que já se aposentaram e só pensam em engrossar suas contas bancárias. Hoje temos muitos jovens graduados, com idéias novas, vontade de trabalhar e colocá-las em prática. Deve-se dar oportunidades a eles, inclusive aproveitando o próprio funcionalismo. Enfim nos resta torcer e fiscalizar junto com os vereadores que também aumentaram de 13 para 21 e que devem nos representar.
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